26/12/2011

SOU DONO DO MEU NARIZ

Um dia desses, durante uma conversa com alguns amigos, enquanto todos opinávamos sobre o que seria melhor uns para os outros, me dei conta do quão controladores e intransigentes nós tendemos a ser. Claro que na maior parte do tempo nossas atitudes “dominadoras” não são premeditadas ou intencionais.      

Penso realmente que a ideia de ter o controle e conhecimento de tudo é algo que faz parte da natureza humana, e uma prova disso é que uma das maiores expectativas que nutrimos na nossa adolescencia é a de nos tornarmos adultos. Isso se deve em grande parte à vontade que temos de nos tornar independentes, ou, “donos do nosso próprio nariz”.

13/12/2011

OS DOIS ERROS



Ao discorrer sobre a atitude individualista (não se incomodar com os problemas de alguém porque eles “não lhe dizem respeito”) e o comportamento totalitário (quando se quer suprimir as diferenças e fazer todas as pessoas iguais), C. S. Lewis escreve o seguinte:

“Sinto o forte desejo de lhe dizer – e acho que você sente a mesma coisa – qual dos dois erros é pior. Essa é a estratégia do diabo para nos pegar. Ele sempre envia ao mundo erros aos pares – pares de opostos. E sempre nos estimula a desperdiçar um tempo precioso na tentativa de adivinhar qual deles é o pior. Sabe por quê? Ele usa o fato de você abominar um deles para levá-lo aos poucos a cair no extremo oposto. Mas não nos deixemos enganar. Temos de manter os olhos fixos em nosso objetivo, que está bem à nossa frente, e passar reto no meio de ambos os erros. Nem um nem outro nos interessam”).

NÃO É MÉRITO NOSSO, É FAVOR DE DEUS!!!

A maioria das coisas que conquistamos na vida é fruto de nosso esforço e desempenho (promoções, títulos, etc), mas na relação com Deus não é assim. Não podemos conquistar Seu amor (na verdade fomos conquistados por ele), Sua misericórdia, Sua presença. Tudo isso já foi conquistado na cruz.

        Porque vivemos num mundo que recompensa e supervaloriza os “melhores”, nos acostumamos com a ideia de que se orarmos, jejuarmos ou nos dedicarmos muito ao serviço da igreja, nos tornaremos merecedores de algo de Deus (Sua unção, Seu poder, Seus milagres). Precisamos entender que nossa relação com Deus não é baseada no que nós fazemos, mas sim, no que ELE FEZ. A ideia do mérito não vem de Deus, e sim da religião em seu esforço de apaziguá-Lo.